Como vão vocês e suas famílias? Espero que a cada dia mais vocês estejam se dando conta do quanto são especiais os seus familiares e percebendo o quanto vale à pena se entregarem para ajudá-los a prosperar!
Gostaria de lhes falar hoje aqui um pouco sobre o amor, do ponto de vista da Psicologia Corporal.
Com o que se parece, no corpo, a experiência do amor?
Marion Rosen, fisioterapeuta e criadora do Rosen Method Bodywork, diz em seu livro “Rosen Method Bodywork: Accessing the Unconscious through Touch”, pp. 30-32, que todos somos cheios de amor, embora essa possibilidade esteja praticamente inacessível na vida de muitos.
Logo no momento do nascimento já estamos prontos a dar e receber o amor, como um instinto primário e maravilhoso. Mas, ao nos abrirmos verdadeiramente para nosso ambiente familiar, muitos somos feridos e desprezados, de modo que criamos barreiras interiores para impedir que a simplicidade e gratuidade do nosso amor nos coloque em situação difícil novamente.
Marion Rosen destaca que o motivo pelo qual muitas pessoas tinham um sentimento de maravilhamento diante do seu trabalho com toques terapêuticos era justamente porque através dele eles voltavam a experimentar a presença do amor.
Quando somos tocados de uma maneira perfeita, sem malícia, sem interesses obscuros, pacientemente, amorosamente, respeitosamente, etc., então podemos abaixar as nossas defesas e revelar o maior dos tesouros que guardamos em nós, que é a nossa capacidade de amar e sermos amados.
Quando olhamos para o corpo de uma pessoa e discernimos a retomada da presença em primeiro plano da sua capacidade para o amor, então percebemos que finalmente o diafragma foi completamente liberado e a respiração se tornou fluente, profunda e completa.
Às vezes a reconexão com o amor nos faz derramar algumas lágrimas e voltar a falar sobre a fé. Mas em geral temos que o adulto que volta a experimentar o amor tem o seu coração convertido às pessoas, passando a adotar um novo tipo de comportamento frente à sua família, lutas, si mesmo e outros. Muitos retornam à religião dos seus pais e começam a refletir sobre aquelas realidades espirituais que testificam que na vida há algo maior do que nossos próprios problemas e capacidades.
Para o diafragma voltar a essa liberdade especial e pueril é preciso que haja sido criada a confiança. E a confiança alcança a sua plenitude quando podemos nos abrir sincera e completamente, e nos entregar ao outro em plena certeza de que somos amados.
Enquanto há o medo, o diafragma se enrijece, mas quando o amor triunfa, então respiramos aliviados e demonstramos a verdadeira natureza delicada da constituição mais vulnerável e preciosa que nos singulariza e valoriza como tesouros únicos.
A experiência psicoterapêutica corporal apenas sublinha e destaca o fato de que para andarmos em saúde mental precisamos deixar o reino do medo e caminhar para dentro da atmosfera das relações de suporte e acolhimento mútuo.
A redescoberta do amor produz o florescimento da criatividade, a capacidade para gerar, criar e abençoar filhos, o discernimento dos propósitos específicos para cada um de nós, o interesse não fingido pela vida dos outros, a habilidade para evitar relacionamentos tóxicos, o entendimento e a paciência para suportar os tempos que existem entre a semeadura e a colheita de todas as coisas, etc., etc.
O melhor de cada um de nós está guardado juntamente com nossa virtude de amar e a psicoterapia corporal pode ser uma ferramente eficaz nesse processo de cura interior e renascimento.
Os toques terapêuticos não são mágicos, mas uma ferramenta de trabalho para os profissionais que cuidam de seres humanos e existem para auxiliar o aparecimento da sua melhor versão, aquela que é saudável, sustentável, bela e divina.
Eu aprecio todo esse trabalho de todo o meu coração!
Como vão vocês e suas famílias? Espero que valorizando a presença uns dos outros, prestando atenção e apreciando a companhia e virtude de cada um!
Gostaria de lhes falar hoje aqui um pouco sobre atitude emocional.
A fisioterapeuta Marion Rosen, criadora do Rosen Method Bodywork, disse:
“Tensões corporais são expressões de nossas atitudes emocionais. Quando as pessoas estão tensas, elas estão presas em certas atitudes”.
Acredito que o que ela quis dizer com isso foi que nossa organização corporal, tensões e tônus, correspondem às dimensões psicológicas de escolhas e atitudes.
Nossos corpos parecem corresponder às autorizações e determinações das nossas posturas mentais e fluxo emocional.
Existem sinais de faltas médicas, por exemplo, pouca presença de enzimas, vitaminas ou outros marcadores de saúde, que não podem ser remediadas definitivamente, porque, por mais que se compensem através de medicamentos, não cessarão até que se tenha um novo homem, com um novo coração, mobilizando as potencialidades do corpo em outras direções.
Às vezes é muito doloroso ver pessoas da família sofrendo continuamente com males que nenhuma medicina dá conta de superar. A falta de cálcio que não para, a depressão que não cessa, as enxaquecas que nunca os deixa, e tantas outros males e enfermidades.
Mas acredito no testemunho da Marion Rosen que lança uma flecha certeira no ponto de origem da maioria dos problemas humanos, qual seja, o próprio espírito que está no homem.
O desamor produz dor. E a dor não cessa até o ressurgimento do amor.
Amor pela justiça, por si mesmo, pelos outros…
Quando através da psicoterapia corporal, intervenção psicológica mais toques terapêuticos, tocamos o corpo e o devolvemos a um estado de bem-aventurança, descanso, equilíbrio e paz, então também tocamos o espírito, a mente psicológica, as atitudes emocionais, de que procedem todos os comandos voluntários e involuntários ao corpo que somos nós.
Gostaríamos que a psicoterapia corporal fosse apenas um remédio adocicado, uma bala saborosa, um brigadeiro brasileiro. Mas essa modalidade terapêutica dissipa fumaças e enganos, aterrizando a consciência nos parâmetros fundamentais das escolhas e responsabilidades vitais. O psicoterapeuta corporal conduz o paciente à sala das suas escolhas de alma, onde estão postos muitos espelhos. Vendo-se a si mesmo com olhos justos, suas lágrimas podem transformar determinismo fatalista em novas oportunidades de lidar com suas dores pessoais.
Ninguém se deforma voluntariamente sem os ingredientes do medo e da ameaça. Mas quando nos damos conta de que os perigos dos primeiros dias já não estão mais aqui ou que a fraqueza dos nossos pais não precisa continuar tendo o papel principal na trama das nossas vidas, então através de um perdão que também nos perdoa, podemos finalmente começar a remar em uma outra direção, a direção do verdadeiro amor.
“Se você não mentir, não vai ganhar”, “se você não seduzir, ninguém vai se aproximar”, “se você não bater, também não vai conquistar”, “se você não roubar, também não vai prosperar”…
Todos esses discursos levam a doenças físicas, porque também são as sementes das doenças mentais.
A atitude emocional tem a primazia sobre os frutos que colhemos na vida, se olharmos para ela a partir de uma visão ampla e panorâmica.
Assim como a cocaína gera uma reação imediata, mas degenerativa, as doenças mentais também despertam prazeres imediatos, mas todo danosos. A sobriedade, o respeito e os pensamentos de esperança e bondade são os investimentos mais nobres e lucrativos a médio e longo prazo, deixando corpos vivos, saudáveis, lubrificados e prazerosos no fim.
Vamos começar a sua psicoterapia corporal? Deite-se em silêncio, ponha as mãos sobre seu coração e pergunte aos céus: “o que estamos fazendo juntos? O que é a coisa mais importante que aparece na minha consciência?”
O modo como conquistamos a plenitude da saúde mental é respondendo a uma tarefa de cada vez, respondendo de todo o nosso coração, dando atenção e reparação adequada a tudo aquilo que importa agora para nós.
Nossa agenda pública e performática só é benéfica quando nossa agenda íntima e curativa está em ordem.
Melhor é perder um programa maravilhoso para suportar um luto sincero do que ganhar a vanguarda do mundo gerando um câncer de próstata.
Um corpo constantemente enrijecido, uma atitude inadequada e patológica.
Hoje temos aqui um post da Cinnamon Cranston, Certified Rosen Method Bodywork Practitioner, falando sobre o valor do Terapeuta Corporal no contexto das transformações psicológicas profundas.
Ela vai expor um pouco sobre como uma nova postura ou regulação corporal pode se apoiar na cooperação paciente e presente de uma segunda pessoa em um processo terapêutico.
Aproveitem a lucidez e competência de uma excelente discípula de Marion Rosen.
Aqui temos uma entrevista com a Rosen Method Practitioner, Professora Sênior e COO do Rosen Method Institute of Canada, Mariette Berinstein*, falando sobre o trabalho do Rosen Method Bodywork, tão importante enquanto referência para o Projeto Terapêutico Toque Divino.
A tônica está no fato de que precisamos de todo o nosso ser para estarmos bem e que um trabalho como esse, ajudando-nos a integrar essa totalidade, coopera significativamente para a construção de um mundo melhor.
Imagine um mundo composto por pessoas que sabem e se tornam o que verdadeiramente são.
Um mundo de meias pessoas é um mundo fragilizado e assombrado por eventos incompreensíveis e por crises pessoais. Mas quando as pessoas estão inteiras, não havendo nenhum aspecto constitutivo da sua alma no inconsciente, temos um mundo em que podemos confiar.
Ouça o que essa profissional tem a dizer e pense nisso.
President, COO of the Rosen Method Institute Canada Inc. Certified Senior Teacher
With over 18 years experience Mariette has a deep appreciation, an understanding and awareness of this compassionate, gentle, transformative work and that has created the foundation for the school, her teaching, and private practice.
Mariette Berinstein began her journey in 1989 with Elaine Mayland and Marion Rosen (Founder). In 1995 she became a Certified Rosen Method Practitioner. She study with Paula Kimbro; became a primary supervisor. In 2003 Mariette studied with Bill Samsel completing her Rosen Method Teacher Training Programs (Certified Workshop Teacher, Teacher and Senior Teacher) completing in 2010. School Owner sense 2005 and she developed the Rosen Method training programs locally to be recognized as a Registered Post Secondary Institution in the Province of BC. (See RMIC).
Aqui temos um texto (em Inglês) da Cinnamon Cranston, Vice Presidente do Rosen Method Institute Canada, Rosen Method Bodywork Practitioner e Professora, sobre consciência corporal e o trauma.
Além de falar algo sobre o que é consciência corporal e qual a mecânica do trauma, a reação adaptativa do corpo e do sistema nervoso central ao estresse traumático, ela fala também um pouco de sua própria experiência pessoal de cura emocional e mudança de vida com o Rosen Method Bodywork dando seu testemunho sobre os benefícios terapêuticos desse trabalho com o toque terapêutico na sua recuperação dos traumas causados pela criação da sua mãe alcoólatra.
Gostaria de lhes falar um pouco hoje aqui sobre a relação entre o sopro e as emoções.
O termo Psicanálise vem da junção das expressões “psique” e “análise”, e quer dizer “a análise da psique”.
Psique é um termo de origem grega que quer dizer “alma”, mas também “sopro” ou “fôlego de vida”.
O que se pode conhecer de uma “alma” é conhecido através do sopro ou do fôlego dessa pessoa.
O jeito como a pessoa respira, inspira e expira, e o modo como ela fala, tudo isso pode ser analisado e, assim, usado para o aprendizado, a cura e a transformação.
Agora, você sabia que dependendo do jeito como você está respirando agora você está também sentindo uma emoção diferente?
Há uma respiração que está associada ao sentimento de tristeza, outra ao de medo, outra ao de raiva, outra ao de alegria, outra ao de paz e assim por diante.
Outro insight, você sabia que cada coisa que você faz requer um tipo de respiração diferente?
Ensinar, lutar, ter relações sexuais, acolher, estudar, contemplar, orar, tocar instrumentos, investigar, jogar jogos, comer… Cada coisa que fazemos as realizamos por meio de um tipo especial de respiração ou a excelência de cada coisa que fazemos depende da correta articulação dos nossos ciclos respiratórios.
Por essa razão, Marion Rosen, a criadora do Rosen Method Bodywork, voltou sua atenção ativamente para a restauração da funcionalidade do diafragma de seus pacientes, pois ela sabia que com um sopro correto a pessoa estaria saudável para a vida tanto no corpo quanto na mente.
Um jeito errado de respirar, inadequado para a situação atual, pode ser a causa de grandes problemas pessoais. Porque o problema não é a pessoa que você é, mas é você limitar a sua ação e sabedoria profunda por uma inabilidade ou impossibilidade de oferecer uma resposta respiratória adequada para esse momento.
Se a “doença espiritual” é a doença do sopro, então também a “saúde espiritual” é a saúde do sopro.
Pense sobre isso.
Se você não aprender a respirar bem, vai ter muita dificuldade para viver bem.
As adversidades e violências da vida tem o seu efeito sobre nós. Mas é o que fazemos conosco mesmo a partir dessas coisas o que mais conta.
Não deixe que a violência dos outros se torne a sua violência pessoal nem contra os outros nem contra si mesmo.
Para fazer isso, apenas preste atenção ao jeito como você respira e faça questão de respirar bem.
Psicanálise, Psicanálise…
Se estiver em São Paulo, SP, Brasil e quiser ajuda profissional com as doenças ou problemas do sopro, procure pelos serviços do Projeto Terapêutico Toque Divino. Oferecemos sessões de Toques Terapêuticos à domicílio e em hospitais para pacientes passando por doenças, dores, sofrimento psicológico ou recuperações.
Aqui temos um vídeo gravando uma entrevista de Paula Kimbro, Rosen Method Practitioner com Marion Rosen, Fisioterapeuta, Criadora do Rosen Method Bodywork, gravada em Abril de 1991, quando ela tinha 77 anos.
Aqui ela fala um pouco sobre o que é o Rosen Method Bodywork.
Ela diz que ele é um caminho para entrar em contato com o inconsciente de alguém através do contato com a sua musculatura.
Quando trabalhamos com esse método, a musculatura do paciente relaxa, e isso permite que a pessoa se abra em um nível mais profundo, alcançando até o conteúdo do inconsciente.
No inconsciente ficam as memórias de eventos e experiências traumáticas, uma parte da nossa vida com a qual não tivemos condições de lidar no momento em que aconteceram. Por isso, para sobreviver involuntariamente colocamos essas memórias no inconsciente, um lugar onde não temos acesso nem podemos recordar.
Marion Rosen descobriu, contudo, que o corpo permite que recordemos o conteúdo guardado no inconsciente, mas apenas na medida em que já temos condições agora para lidar com esse conteúdo.
O corpo não derrama as memórias na consciência de uma maneira caótica, mas nos permite acesso a ele por pequenas janelas através das quais começamos a elaborar o que ficou guardado sem solução no passado e, assim, nos dá uma chance de experimentar no presente que ainda precisa de cura e compreensão.
Marion Rosen disse que nunca viu uma pessoa não conseguir lidar com o conteúdo emergente do seu próprio inconsciente através da ação do Rosen Method Bodywork. E também frisou que esse trabalho é indicado para pessoas que estão saudáveis, mas que não conseguem funcionar bem ou alcançar sua real plenitude.
A chave para a incapacidade de desenvolver nosso verdadeiro potencial é falta de integração das nossas experiências traumáticas, aquelas que não foram corretamente elaboradas e estão guardadas no inconsciente.
“As barreiras que impedem a nossa realização devem ser achadas no inconsciente” (Marion Rosen).
Entrando em contato com essas barreiras e permitindo que elas apareçam outra vez à nossa consciência, finalmente descobrimos com o que realmente estamos lidando e ganhamos a chance de discernir o que podemos fazer a respeito disso.
Conhecendo o que está nos segurando presos, ganhamos um novo nível de escolha e a liberdade para fazer alguma coisa para mudar nossa situação.
Marion Rosen descobriu que o Rosen Method Bodywork é um jeito extremamente eficaz de não apenas alcançar o que está guardado no inconsciente, mas também de mudar nossas vidas e deixar que a nossa transformação pessoal possa acontecer.
Aqui ela frisa que essa não é uma transformação para algo diferente do que somos, mas uma transformação que é justamente o tornarmo-nos as pessoas que realmente somos, aquela que é capaz de funcionar em toda a sua plenitude. E isso é a parte que mais a animava com o seu trabalho.
Sobre a pergunta sobre o que é tão único a respeito do Rosen Method Bodywork, Marion Rosen responde que é a sua abordagem peculiar: ele não quer fazer nada com o paciente, mas dar a ele o espaço seguro para que algo novo e significativo aconteça dentro dele. É assim que ele vai fundo e alcança até o seu coração.
Fazer algo, ela explica, é como contrair um músculo, por isso, para tirar algo de dentro de alguém você não pode fazer algo sobre ele. A abertura tem que vir de dentro para que possa trazer algo de significativo das profundezas do inconsciente.
“Quanto mais uma pessoa relaxa, mais profundamente ela pode se dar a você e a si mesma” (Marion Rosen).
A atividade é parte daquilo que fecha o corpo e a mente, por isso suas perguntas e ações eram sempre não invasivas, permitindo o espaço para uma abertura psicofísica real. E quando conseguia isso, sem ter que pensar muito sobre algo em específico, os pacientes simplesmente acabavam deixando as respostas saírem de dentro de si mesmos.
O modo como esse método faz isso é fazendo mais perguntas do tipo “o que aconteceu?” ao invés de afirmações diretivas ou perguntas intelectuais. Pois quanto mais não diretivo você é, maiores as chances de o que realmente está guardado vir à tona.
Aqui Marion Rosen nos conta sobre no que ela prestava a atenção enquanto toca uma pessoa, por exemplo, dizendo que primeiramente ela reparava nos músculos que estão em tensão e nunca relaxam.
Um corpo normal se tensiona e relaxa alternadamente, mas em corpos adoecidos o corpo tensiona e nunca relaxa. O músculo tensionado tem uma aparência característica e notar isso é importante para esse trabalho.
Depois ela reparava na respiração do paciente.
Onde ela tocava no corpo e a pessoa respirava livremente? Onde ela tocava no corpo e a respiração se constrangia? Isso mostra as partes do corpo que a pessoa teve que “tirar da sua vida” por motivos inconscientes.
Depois disso, ela se concentrava na pessoa como um todo.
Todas as partes do corpo da pessoa deveriam ser proporcionais, mas geralmente elas se tornam assimétricas por causa do que aconteceu durante o seu crescimento. E isso dá a dica sobre que partes do corpo essa pessoa teve que usar bastante e quais foram pouco usadas ou abandonadas em seu jeito de viver.
Por fim, ela disse que prestava atenção também na cor do rosto e na idade que o rosto aparentava ter enquanto ela o tocava.
Acontece que o rosto das pessoas parecem se transfigurar à medida em que esse trabalho avança, passando à aparência da idade que os pacientes tinham quando algo de importante aconteceu em suas vidas.
Ela diz que quando acertava a idade em que esse algo aconteceu, os pacientes pareciam se lembrar desses eventos com clareza. E então os sentimentos correspondentes ao evento emergiam. Eles parecem ser mais importantes discernir do que os próprios eventos traumáticos, pois é o como a pessoa realmente se sentiu e como respondeu verdadeiramente àqueles eventos que mais importam para a sua cura emocional.
A partir daí ela se perguntava sobre o que seus pacientes agora poderiam fazer com suas vidas a partir do conhecimento da verdade.
O poder curativo de todo esse trabalho é que o ato de violência que aconteceu no passado já não acontece de novo aqui nesse ambiente terapêutico e, então, os pacientes podem se livrar de todo o medo e sair do passado de volta para o aqui e agora.
Marion Rosen disse que o motivo pelo qual ainda estava tão ativa naquela época da gravação do vídeo era a sua alegria incrível de ver as pessoas realmente voltarem à vida depois de terem posto as suas vidas de lado por tanto tempo e então se tornando capazes de deixar a sua dor para trás e também aquela velha vida de mera sobrevivência.
Ela disse que o que sabia naquele momento, mas não há 10 anos atrás era que o trabalho que eles realizavam era realmente bom e verdadeiramente útil para muitas pessoas.
“Muitas pessoas mudaram em suas vidas depois desse trabalho” (Marion Rosen).
Alguns dos mistérios que ela não entendia completamente eram: como que as pessoas que entram em contato com sua dor emocional se livram da sua dor física? O que faz com que as pessoas relaxem quando tocamos elas? E até que ponto os terapeutas devem sugerir algo aos seus pacientes, como soluções ou novas ideias e entendimentos?
O que lhe parecia inacabado sobre o seu trabalho era principalmente que ele poderia ser melhor aplicado no contexto médico e hospitalar.
“[O Toque Terapêutico]é um elo perdido no cuidado das pessoas” (Marion Rosen).
Em 50 anos depois daquela gravação, sua mensagem para os estudantes de então seria:
“Esse trabalho poderia ser de grande benefício para muitas pessoas.
O importante não é o seu sucesso profissional imediato, mas o fato de que esse trabalho é um serviço aos outros.
Sua recompensa nele será tremenda” (Marion Rosen).
Sem dúvidas, o modo gentil de tocar e trabalhar com a cura emocional, o Rosen Method Bodywork de Marion Rosen são referências preciosíssimas e inabaláveis para a Psicologia Corporal realizada no Projeto Terapêutico Toque Divino.